domingo, 29 de agosto de 2010

Liberou Geral - Finalmente o swing tratado com o devido respeito


Neste domingo, o swing saiu na capa do Jornal O Globo!
E de uma forma que finalmente nos deixa orgulhosos de fazer parte desse meio, afinal o assunto foi tratado imparcialmente e com o devido respeito que todos nós merecemos.

O Swing Nova Geração é até certo ponto contra essa espécie de matéria em veículos não específicos mais por outro lado se não participarmos, já que somos tão procurados, o assunto vai ser sempre banalizado, já que muitos não se importam e usam esse tipo de espaço como divulgação, que nunca foi nem será o nosso caso.

Falamos muito mais sobre respeito e cumplicidade, mas nunca sai tudo que é dito, porém no geral achamos que ficou bem abordado o assunto, pelo menos diferente das matérias sobre swing que estamos acostumados a ler ou ver nos meios de comunicação.

No site do Jornal o Globo há uma pequena parte da matéria que reproduzimos abaixo, e durante a semana publicaremos aqui na íntegra!

Abraços a todos, uma ótima semana e esperamos vocês lá no Mistura Certa.

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Mercado do sexo no Rio se expande com clubes de suingue, festas e até motéis com suítes para 200 pessoas

Na noite do último dia 21, o promoter Fernando "Pimenta" aguardava cem convidados para a festa que organiza aos sábados, em uma casa na Praça da Bandeira. Às 22h30m, casais, jovens desacompanhados e algumas solteiras começaram a estacionar seus carros (Palios, Corsas, Gols) nas redondezas. Como uma turma da praia ou do bairro, muita gente já se conhecia.

- E aí, hoje promete? - perguntou um engenheiro cinquentão, que vive na Região dos Lagos e encarou160 quilômetros de estrada só para aproveitar a noitada ao lado da mulher, uma advogada da mesma faixa etária.

Fernando respondeu com a cabeça que sim. Apesar de parecer, aquela não era uma comemoração qualquer. Ao lado da mulher, Fátima, uma morena de 40 anos e corpo malhado, o promoter é responsável por festas que têm o sexo como o ponto alto. Na definição dos frequentadores, "tudo é permitido e nada é obrigado".

" Frequento essas festas há dez anos e nunca perdi a calcinha "

O prédio de quatro andares, onde já funcionou uma casa de massagem, tem bares e uma boate nos dois primeiros pisos. Acima deles, porém, há cômodos com camas, chuveiros, hidromassagem e luz intimista. Por volta da meia-noite, com a porta do quarto aberta, a advogada já se divertia com um moreno, pelo menos 15 anos mais novo do que ela. Com um copo de uísque na mão, o marido observava. Ato consumado, o casal saiu juntinho, e o rapaz entrou no chuveiro.

- Frequento essas festas há dez anos e nunca perdi a calcinha - gaba-se a advogada, com a lingerie enrolada no pulso.

Noitadas desse gênero não são exatamente novidade, mas costumavam ser restritas a casais, que pagavam caro para participar do troca-troca. Ao longo da última década, porém, a internet ajudou a propagar os encontros de suingue (que passaram a receber também solteiros interessados no assunto) e as chamadas "baladas liberais" - festas com espaço para atividades carnais em que os desacompanhados podem ser maioria. Hoje, pelo menos seis casas no Rio têm programação fixa para esse público. E o movimento aumentou nos últimos anos. Em 2003, quando o empresário Jorge Lima comprou a boate Mistura Certa, no Centro, apenas 13 casais costumavam aparecer, às sextas-feiras e aos sábados. No restante da semana, a casa ficava fechada. Agora, abre as portas de terça a sábado e chega a receber 160 casais e 45 solteiros numa noite.

A nova onda de eventos refletiu até na rede moteleira. Há dois anos, grupos animados começaram a procurar com regularidade o Sinless, em São Conrado. A frequência das festas e o número de participantes foram crescendo e, há um ano e meio, a direção do motel investiu numa série de obras para dar mais conforto a esse público. A primeira delas abriu espaço para um pátio coletivo capaz de receber 30 carros. Outra interligou as duas maiores suítes, que hoje somam 240 metros quadrados e têm direito a dark room, duas piscinas aquecidas, teto solar e pista de pole dance. Até o fim do ano, termina a maior de todas as obras: a construção de uma cobertura para 200 pessoas.

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